26 de dezembro de 2016

A Serpente Solar




A luz se esquiva no horizonte permitindo à sombra celeste alargar-se sobre a terra. As visões de um passado ermo avançam como corsas em disparada. Ouve-se o trepidar rasgando o silêncio na noite túrgida.


Desperta a chama solar como asas de condor. Irrompeu do caldo plúmbeo feito broto incandescente. Coroada a Serpente inflamada, curvou-se o Cálice de Eva.




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