11 de setembro de 2016

Como as aves.





Apenas um segundo para ir ou ficar. Você tende ao desânimo, mas agora o tempo não pendulará para remanescer algo inocorrido. Nada postergará o quedar das areias que lhe escorrem das mãos nuas. E tudo lhe falará em sussurro se estiver quieto o suficiente.
"Perdoe minhas faltas." - meus  espinhos cantam em vão. E, ao cantar, desperdiçam dias vindouros. Esqueça o estado de repúdio e aceite as pequenas quimeras. Erga-se e floresça! Por esta vida, passamos como aves.






Nenhum comentário: