Encontrei este poema, dentre tantos rascunhos manchados e rasgados
pela ação do tempo - alguns são escritos interessantes. Nele, eu versei a beleza do atributo
feminino da Mãe Crística. Data de 23 de julho de 1998. Eu contava, na época,
com 18 anos.
Eu seguia na Igreja Católica Apostólica. Inclusive, para a surpresa
de muitos, tencionava uma vida vocacionada a serviço da Igreja e na
contemplação do Cristo. Cheguei a visitar, em 1997, um Carmelo em Salvador.
Minha mãe não me permitiu a experimentação da vida religiosa. E cá
estou eu. Hoje, entre achados e perdidos, ofereço a quem interessar esses
versos. Justo que hoje se cultiva comemorar um dia especialmente maternal.
MARIA
Açucena
angelical,
cheia
do orvalho divino,
derrama
a tua benção sobre os nossos corações.
Mãe
clemente,
embriaga-nos
com a pureza
do
teu Coração Imaculado
e
atraí-nos ao teu Jesus.
Virgem
Santíssima,
és
tão formosa que a tua bela perfeição
inspira-nos
louvores de amor ao Pai.
Aquele
que te criou e formou
no
seio de tua mãe
quis
fazer de ti
o
mais glamoroso cálice para abrigar
o
mais doce dos vinhos.
Imaculada
és
e
achaste graça no Senhor
no
primeiro instante de tua vida.
Não
podia,
dentre
todas as criaturas,
uma
mulher ter recompensa igual.
Aquela
que abrigou o Redentor,
em
seu seio materno,
foi,
é e eternamente será
o
sacrário de maior beleza e plenitude.
Teu
olhar gracioso
guardado
como cristal mais valioso
faz
brotar dos nossos corações endurecidos e frios
rios
de amor e caridade
banhados
pela misericórdia divina.
Ensina-nos,
ó
Mãe Piedosíssima,
entre
todas singular,
que
dentre todas as virtudes mais virtuosas,
virtude
semelhante à tua não há!
Assinava como Madona
das Graças.
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