11 de maio de 2014

Mãe Crística.










Encontrei este poema, dentre tantos rascunhos manchados e rasgados pela ação do tempo - alguns são escritos interessantes. Nele, eu versei a beleza do atributo feminino da Mãe Crística. Data de 23 de julho de 1998. Eu contava, na época, com 18 anos.

Eu seguia na Igreja Católica Apostólica. Inclusive, para a surpresa de muitos, tencionava uma vida vocacionada a serviço da Igreja e na contemplação do Cristo. Cheguei a visitar, em 1997, um Carmelo em Salvador.

Minha mãe não me permitiu a experimentação da vida religiosa. E cá estou eu. Hoje, entre achados e perdidos, ofereço a quem interessar esses versos. Justo que hoje se cultiva comemorar um dia especialmente maternal.

MARIA

Açucena angelical,
cheia do orvalho divino,
derrama a tua benção sobre os nossos corações.
Mãe clemente,
embriaga-nos com a pureza
do teu Coração Imaculado
e atraí-nos ao teu Jesus.
Virgem Santíssima,
és tão formosa que a tua bela perfeição
inspira-nos louvores de amor ao Pai.
Aquele que te criou e formou
no seio de tua mãe
quis fazer de ti
o mais glamoroso cálice para abrigar
o mais doce dos vinhos.
Imaculada és
e achaste graça no Senhor
no primeiro instante de tua vida.
Não podia,
dentre todas as criaturas,
uma mulher ter recompensa igual.
Aquela que abrigou o Redentor,
em seu seio materno,
foi, é e eternamente será
o sacrário de maior beleza e plenitude.
Teu olhar gracioso
guardado como cristal mais valioso
faz brotar dos nossos corações endurecidos e frios
rios de amor e caridade
banhados pela misericórdia divina.
Ensina-nos,
ó Mãe Piedosíssima,
entre todas singular,
que dentre todas as virtudes mais virtuosas,
virtude semelhante à tua não há!


Assinava como Madona das Graças.




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